A escolha preferencial pela fitoterapia aumenta cada vez mais em relação ao uso de medicamentos convencionais. Ao analisar as divergências entre ambos, é possível concluir os benefícios que essa opção pode trazer, tanto para aqueles que utilizam fitoterápicos, quanto para aqueles que os produzem. Considerando os efeitos colaterais, por exemplo, o risco da incidência dessas adversidades com o uso de fitoterápicos é menor, assim como a burocracia necessária para produção e liberação no mercado desse tipo de medicamento.
Dessa forma, é perceptível que vale a pena apostar na fabricação e uso de fitoterápicos, e, para a aposta ser assertiva, incluir plantas medicinais com propriedades benéficas e eficazes é essencial. O gengibre, devido às suas inúmeras capacidades de beneficiar a saúde humana, é uma ótima escolha! Confira, a seguir, os 3 principais efeitos benignos do gengibre!
1) Ação no trato gastrointestinal
O gengibre é capaz de combater problemas gastrointestinais, como náuseas, vómitos, dores de estômago, diarreia, flatulência e ainda úlceras gástricas. A prevenção contra enjoos, chamada de ação antiemética, é vista principalmente em casos de gravidez, tratamentos quimioterápicos e em pós-operatórios.
Na proteção contra úlceras estomacais e gastrite, o gengibre atua combatendo bactérias H. pylori, principais causadoras dessas enfermidades. Como consequência, a proteção do estômago em relação ao aparecimento dessas úlceras previne contra a neoplasia maligna nessa região, já que a maior parte dos casos dessa doença são decorrentes de alterações nas células provocadas pelas úlceras.
2) Controle de gordura no organismo e da pressão arterial
Essa planta medicinal auxilia na prevenção contra o acúmulo de gordura no organismo, evitando, por consequência, o aumento da pressão arterial e a obesidade, devido a ação termogênica. Isso ocorre por conta de um estímulo causado por substâncias existentes no gengibre ao Sistema Nervoso Simpático, o qual estimula o metabolismo e o gasto energético na forma de calor por meio da utilização de gorduras.
Assim, quando esses compostos lipídicos são consumidos, a formação de placas gordurosas nos vasos sanguíneos é inibida, aumentando a sua elasticidade e favorecendo a circulação. Esse processo, portanto, é capaz de diminuir e controlar o colesterol, a obesidade e a pressão arterial.
3) Ações antioxidante, antiinflamatória e anticancerígena
Essa planta herbácea previne doenças como gripes, resfriados, câncer, envelhecimento precoce, artrite, dor muscular e doenças respiratórias, como tosse, asma e bronquite. Para tal prevenção, é necessária a ação antioxidante e antiinflamatória do gengibre. Os fitoquímicos existentes nessa raiz são capazes de prevenir a acumulação de óxido nítrico, superóxidos, peróxido de hidrogênio e outros radicais livres, os quais podem gerar alterações no DNA, proteínas e lipídeos, estimulando o surgimento de patologias como as citadas anteriormente.
Além dessa ação antioxidante, há também a ação antiinflamatória. O gengibre protege o organismo de agentes responsáveis pela inflamação, interferindo na ativação de enzimas que produzem prostaglandina e leucotrienos, moléculas responsáveis pelo processo inflamatório. Essas ações evitam o desenvolvimento de uma patologia mais grave, como o câncer.
Ademais, o gengibre também estimula a apoptose quando necessário, isto é, a morte programada de células que possam desenvolver patologias como neoplasias malignas.
Apesar de ser uma planta medicinal, o consumo em excesso pode originar adversidades ao organismo, e, portanto, deve ser utilizado com orientação de fitoterapeuta e/ou nutricionista.
Se interessou nos benefícios do gengibre e quer adicioná-lo no seu fitoterápico ou criar um novo entre em contato com a gente!