Restrições alimentares podem ser sinônimos de intolerâncias ou alergias a determinados alimentos ou seus componentes. Dentre elas as que mais se destacam são as mais comuns entre população como: intolerância à lactose, que consiste na falta da enzima lactase, o que impede a digestão da lactose, causando incômodo gastrointestinal; e alergia ao leite que consiste na alergia à proteína do leite, o que restringe o consumo de alimentos que contém traços da proteína do leite, além do próprio leite. Outras restrições alimentares comuns são: intolerância a glúten; alergia a ovo; e alergia a soja.
Como evitar a contaminação
Em vista dessas restrições, medidas podem e devem ser tomadas por parte de produtores de alimentos, a fim de garantir o bem-estar do consumidor. Existem, por exemplo, algumas estratégias que visam evitar a contaminação cruzada dos alimentos (transferência de microrganismos ou de partes de um alimento para outro, por meio do manejo dos alimentos ou mesmo de utensílios utilizados para o preparo de ambos).
Entre elas estão: manter o hábito de higiene – lavar as mãos, utilizar toucas para cobrir o cabelo e aventais durante o preparo dos alimentos; manter o local de preparo e os utensílios utilizados no preparo dos alimentos limpos e higienizados, visto que a limpeza, como um todo, é um fator importante para evitar a contaminação; utilizar itens separados para cada tipo de alimento, de modo a evitar que alimentos diferentes entrem em contato.
O que fazer se a contaminação for inevitável
Contudo, caso a não contaminação cruzada não possa ser evitada – e não só para esse caso, mas para todos os alimentos –, existe uma resolução da Anvisa (RDC 26/2015) que obriga a sinalização de alimentos que são embalados na ausência do consumidor e que podem prejudicar sua saúde devido a restrições alimentares.
Resumindo, essa resolução diz que devem estar sinalizados, na rotulagem nutricional dos alimentos, dezessete tipo de alimentos, como trigo, ovos, crustáceos, peixes, leite, soja, amendoim, avelã, os quais podem causar alergias em algumas pessoas. Essa é uma maneira de garantir que, ao comprar e consumir um alimento, o indivíduo com restrição alimentar estará ciente de sua composição e/ou possível contaminação, e consequentemente, poderá evitar uma reação alérgica.
Considerando que reações adversas ao consumo de alimentos é algo comum, pois muitas pessoas têm restrições ou alergias, a combinação dessas duas medidas garante que o consumidor possa escolher melhor seus alimentos e ingeri-lo sem qualquer risco a sua saúde. Por fim, ambos, produtor e consumidor se beneficiam disso, um porque vende um produtos regularizado e limpo, e outro porque mantém o próprio bem-estar.
Gostou de saber um pouco mais sobre segurança do consumidor com restrição alimentar? Entre em contato com a Farma Júnior e veja como podemos ajudá-lo a aprimorar seu produto!