O perfume consiste em misturas mundialmente conhecidas pelos seus aromas agradáveis sobre todo tipo de superfície. Essa fragrância se dá em razão de uma série de reações químicas entre os óleos e substâncias que, quando evaporam e chegam ao nosso nariz, criam a sensação do cheiro perfumado.
Assim, esses odores possuem sua história, bem como uma composição específica, a qual traremos nesse conteúdo.
A origem dos perfume
A introdução dos perfumes como os perfumes modernos de uso pessoal se deu com os húngaros e sua produção da Água Húngara, utilizada pela Rainha Elizabeth da Hungria, como símbolo de poder e status. A utilização desses aromas para fins públicos, porém, vêm de muito antes. Há várias teorias, mas as mais populares de dão com os mesopotâmicos, egípcios e persas.
A primeira criadora de perfumes foi Tapputi, na Mesopotâmia Babilônica, a partir de mirra, óleos e flores.Já no Egito, acreditava-se que as fragâncias eram o suor do Deus Rá e, por isso, eram consideradas um atributo sagrado. Já para os persas, os perfumes eram símbolos de status político. Assim, com a dominação dessas culturas pelos romanos, os aromas passaram a se popularizar.
Em 1190, os perfumes chegaram na França com fins comerciais, crescendo rapidamente e criando a enorme indústria que se estende até os dias atuais.
A composição moderna dos perfumes
Os perfumes, em geral, possuem a função de tornar um ambiente ou corpo aromatizado. Assim, o elemento mais evidente na composição dessas misturas é a essência, retirada de vegetais e flores, como a lavanda.
A fragrância do perfume, porém, deve se dissipar no ar para que se torne perceptível e, por isso, há a utilização de solventes voláteis (que evaporam facilmente). Normalmente, utiliza-se o etanol como principal solvente.
Em contraposição ao solvente, é necessário que o perfume se fixe na superfície do objeto e, por isso, há a adição de fixadores. Tais substâncias atrasam ou impedem a evaporação do perfume, conservando seu odor por mais tempo. Isso está relacionado à composição do perfume e sua concentração de óleos, em razão do aumento da sua densidade.
Considerando todos os ingredientes, os perfumes não devem conter propriedades adicionais ao corpo, ou seja, devem ser classificados como cosméticos de grau 1, que não necessitam de comprovação científica ou testes para verificar sua eficácia.