Cada dia mais torna-se evidente a necessidade do uso de protetor solar. Sua utilização previne o envelhecimento precoce da pele e protege contra os raios UVB e UVA do sol que podem causar câncer de pele. Com o avanço da tecnologia começam a surgir novas marcas e opções no mercado para o consumidor, como os protetores solar físicos e químicos.
Mas, afinal, você sabe qual a diferença entre esses dois tipos de protetor solar? Acompanhe esse conteúdo e saiba mais sobre o assunto.
1. Protetor Solar Químico
O filtro solar químico é o mais comum no Brasil. Sua proteção contra os raios solares é feita a partir de moléculas que absorvem a radiação e a devolvem ao meio ambiente com menos energia, prevenindo contra os efeitos nocivos do sol.
Assim, ele possui uma grande espalhabilidade na pele e pode ser absorvido pela mesma. Sua ação demora em torno de 20 minutos para fazer efeito.
2. Protetor Solar Físico
O protetor solar físico é menos conhecido no Brasil, mas também possui vantagens. Diferente do protetor solar químico, o físico é composto por moléculas inorgânicas naturais, geralmente minerais como o dióxido de titânio e óxido de zinco. Isso torna a criação de formulações orgânicas e veganas mais frequentes
Essas moléculas formam uma camada protetora física sob a pele que refletem os raios solares, diferente do químico que os absorvem. Em contrapartida, o protetor solar físico possui efeito imediato após a aplicação, sendo especialmente indicado para crianças.
3. Principais diferenças entre protetores solar físico e químicos
Apesar de possuírem o mesmo propósito, esses protetores apresentam algumas diferenças.
Por ser mais absorvido pela pele, o protetor solar químico apresenta mais chances de causar uma alergia quando comparado ao protetor solar físico. Isso ocorre, pois as formulações utilizam compostos foto protetores químicos que, nem sempre, são naturais.
Por sua vez, os filtros solares físicos, em geral, utilizam matéria-prima natural, como já foi citado. Essas moléculas além de não serem absorvidas pela pele, são obtidas de produtos naturais, tornando-o mais sustentáveis.
Em contrapartida, ele pode apresentar algumas desvantagens, principalmente sensoriais e estéticas. Como ele não é absorvido pelo organismo, após a aplicação ele continua com um filme esbranquiçado sob a pele.
Apesar de ambos possuírem vantagens e desvantagens, alguns dermatologistas defendem que o protetor solar físico é mais indicado para crianças e grávidas, uma vez que é hipoalergênico e seu efeito é imediato após a aplicação.
Como você pode ver, os protetores solar físicos e químicos possuem vantagens e desvantagens em relação ao seu uso. Enquanto o físico é mais seguro, ele pode ser indiscreto e pouco indicado para seu uso diário, uma vez que mantém uma barreira esbranquiçada na pele.
Assim, ambos os protetores solar físicos e químicos precisam de mais estudos para que os produtos atuais sejam otimizados, mais seguros e discretos. Uma boa aposta para as indústrias atualmente é investir em novos ativos fotoprotetores, sendo interessante a realização de testes de foto proteção in vitro e in vivo de novas moléculas.
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