Existem diversas fontes de proteína disponíveis para o consumo humano, no entanto, você sabe diferenciá-las quanto à sua absorção e aproveitamento no organismo? Venha entender sobre biodisponibilidade proteica e, além disso, como tal fator impacta a sua alimentação!
Primeiramente, é importante introduzir o termo “Biodisponibilidade”, que consiste na quantidade de nutrientes que é aproveitada a partir de determinado alimento, de modo que relaciona sua absorção, distribuição, metabolização e eliminação.
A biodisponibilidade proteica vegetal e animal
A comparação entre os dois tipos de aproveitamento proteico ainda é um tópico bastante controverso, uma vez que permeia conceitos já interiorizados acerca da necessidade do consumo de proteína animal para a obtenção dos aminoácidos.
A carência em estudos direcionados especificamente para a biodisponibilidade vegetal agrava a questão controversa entre as duas proteínas. Isso ocorre porque os testes atualmente em vigor são aperfeiçoados para a análise proteica animal, o que dificulta o entendimento completo do tema.
O que se sabe atualmente?
Em princípio, apesar das incertezas sobre o tópico em questão, algumas conclusões já são aceitas. Sabe-se, por exemplo, que as proteínas de origem animal são mais dificilmente degradas, chegando em melhores condições para a absorção celular, o que não é observado a partir da ingestão de vegetais.
Entretanto, já se entende que através da alimentação vegetariana também é possível alcançar os níveis proteicos adequados, por meio de um raciocínio nutricional inteligente – com a ingestão de leguminosas, oleaginosas e cereais, em quantidades acertadas, ricos em aminoácidos.
Além disso, outro ponto a ser considerado abrange a importância metabólica dos aminoácidos essenciais – não produzidos pelo organismo humano – na dieta. A alimentação baseada somente em vegetais dificulta a obtenção de tais compostos, visto que um único legume, verdura ou cereal, por exemplo, dificilmente contemplará todos os aminoácidos essenciais.
Exemplos de alimentos de origem vegetal ricos em proteínas
- Soja: 40% composta por proteínas;
- Proteína do arroz: 80% composta por proteínas;
- Quinoa: fonte de proteína completa (contempla todos os aminoácidos essenciais)
- Amêndoas: 100 g crua contém cerca de 21,1g de proteínas;
- Pistache: 100 g cru contém 20,2 g de proteína;
- Aveia na forma de farinha: contém 15,6 g de proteína em 100 g;
- Castanha de caju: torrada e caramelizada tem 15,6 g;
- Grão-de-bico: contém 7,5 g de proteína em 100 g.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Proteína Vegetal: quais os alimentos mais ricos? (minutosaudavel.com.br)
Proteína animal é mais fácil de absorver do que a vegetal? – 08/12/2022 – UOL VivaBem
