A ingestão de determinados alimentos pode provocar uma série de sintomas indesejados ou até mesmo complicações mais graves em organismos que apresentam condições pré-existentes. Para evitar isso, muitas vezes adota-se restrições alimentares específicas.
Origem do Termo e Doença
As restrições alimentares caracterizam-se pela redução ou exclusão de determinados alimentos de uma dieta. Dessa maneira, praticam-se essas restrições quando a ingestão deles afeta o equilíbrio corporal, devido a condições pré-existentes.
Os sintomas que levam às restrições são diversos em tipo e intensidade. Assim, suas causas principais são de dois tipos: as alergias alimentares, quando o sistema imunológico de um indivíduo produz imunoglobulinas na presença de um componente do alimento, ou então, as intolerâncias alimentares, representadas pela incapacidade parcial ou total do sistema digestório em processar um composto, devido à falta de enzimas digestivas específicas para ele. Geralmente, os sintomas associados às intolerâncias são mais restritos ao trato gastrointestinal, enquanto aqueles das alergias se manifestam mais dispersamente no corpo.
Entre os tipos de restrições alimentares mais comuns <ref> Consultoria Mult: Conheça os tipos de restrições alimentares que podem influenciar na sua produção. </ref> estão aquelas que envolvem: <ref> NAMU PORTAL: Restrição alimentar: o que aprenderei num curso online de alimentação restritiva? </ref>
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Lactose:
A intolerância a esse carboidrato do leite ocorre por insuficiência ou ausência da enzima lactase no organismo, sendo que, após ingestão, o açúcar permanece no intestino na forma não absorvível e é fermentado pelas suas bactérias. Enquanto isso, a caseína, principal proteína dos laticínios, pode desencadear resposta imune num indivíduo com APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca). Nesse sentido, os sintomas de ambas as condições abrangem azia, diarreia, dores e inchaço abdominal.
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Glúten:
Além disso, o glúten é uma combinação de proteínas, gliadina e glutenina, presente no trigo, cevada, malte, centeio e derivados. A restrição a ele pode ser causada por intolerância, sendo que o consumo provoca danos às paredes intestinais e prejudica a absorção de nutrientes, ou, ainda, por uma doença celíaca, de origem genética.
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Crustáceos:
Ainda mais, os crustáceos são alergênicos comuns, o que os torna vilões para muitas pessoas. A proteína responsável pela alergia é a tropomiosina, presente na carne de camarões e lagostas. Os alérgicos apresentam sintomas como: dificuldade para respirar, tonturas e erupções cutâneas.
Por fim, necessitam das restrições alimentares para o equilíbrio do organismo, quando não há alternativas de tratamento para as condições referidas. Nota-se que além dos alimentos restritos, o indivíduo sensível deve também evitar os derivados deles. Dessa maneira, a rotulagem e tabelagem nutricional de produtos alimentícios é essencial, para seu consumo mais seguro possível.
