Milhares de pessoas convivem com os mais variados tipos de restrições alimentares, as quais são responsáveis por influenciar diretamente um olhar mais atento para a composição e a produção de alimentos. Portanto, venha conhecer as restrições mais comuns e quais são as principais medidas para garantir a segurança dos consumidores.
Restrições alimentares
As restrições alimentares dizem respeito a limitações da ingestão de determinados alimentos por alguns indivíduos, que podem ser induzidas por escolhas pessoais. Pode envolver crenças religiosas ou morais, como é o caso de pessoas adeptas do veganismo, ou então, por problemas de saúde. Nesse contexto, encontram-se as alergias e intolerâncias alimentares. [1]
Por um lado, as alergias decorrem de reações do nosso sistema imunológico após a sua exposição a um determinado tipo de alimento, sendo as mais comuns a alergia à proteína do leite e do ovo, amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar. Já as intolerâncias alimentares são causadas, na maioria das vezes, por distúrbios do sistema digestório, como a falta de enzimas digestivas. Esse é o caso da ausência da enzima lactase em pessoas intolerantes à lactose. [2]
Como a ingestão de determinados alimentos por pessoas com restrições pode desencadear graves reações e complicações de saúde, é necessário estar atento à produção e a medidas para garantir a segurança na dieta desses indivíduos.
Quais medidas são necessárias durante a produção de alimentos?
Ao longo da produção e cozimento de alimentos, pode ocorrer uma contaminação cruzada, transferindo partes de um alimento ou de microrganismos patogênicos. Portanto, deve-se evitar o contato direto entre certos itens alimentícios através do armazenamento separado desses, bem como usar utensílios diferentes durante a manipulação de cada um.
Além disso, a higiene é um fator fundamental para se evitar uma contaminação cruzada. Logo, é essencial a higienização dos alimentos, do local e dos utensílios utilizados no preparo. Também é necessário manter uma boa higiene pessoal, por meio da constante lavagem das mãos. [3]
Como a rotulagem contribui para a segurança dos alimentos?
Essencialmente, a rotulagem de alimentos contribui para a identificação, por parte dos consumidores, das principais características presentes em um determinado produto alimentício, tal como os seus componentes. Logo, indivíduos com restrições alimentares podem selecionar melhor, em seu cotidiano, os alimentos presentes em sua dieta.
De acordo com a ANVISA, é obrigatória a declaração na rotulagem de produtos alimentícios dos principais alimentos que causam alergias alimentares, como trigo, ovos, peixes e soja. Ademais, para o caso de intolerâncias, a ANVISA também estabelece a declaração desses compostos de acordo com determinados limites. [4] [5]
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