SARS foi um termo criado pela OMS para designar a doença causada por vírus da família coronaviridae. Esses vírus danificam, principalmente, o sistema respiratório.
Origem do Termo e Doença
Em meados de 2002 até 2003, ocorreram casos de uma doença desconhecida em regiões da China e Vietnam. Essa doença afetava o sistema respiratório dos pacientes. Como, por exemplo, desde os casos de desconfortos respiratórios até, quadros mais graves, chegando a óbito. <ref> CORREIA, Vanessa ; ALBUQUERQUE, Sara. Licenciatura em Biologia Disciplina de Virologia Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS). </ref>
CORREIA, Vanessa ; ALBUQUERQUE, Sara. Licenciatura em Biologia Disciplina de Virologia Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS). [s.l.]: , [s.d.]. Acesso em: 24 Mar. 2021.
Nesse sentido, em março de 2003, a Organização Mundial da Saúde (OMS) denominou essa doença de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Sendo o original “Severe Acute Respiratory Syndrome” (SARS), após estudos sobre os casos analisados.
Além disso, detectou-se o agente etiológico um vírus pertencente à família coronaviridae (corona). Nessa família, somente quatro membros até então poderiam contaminar humanos sem causar qualquer doença grave.
Assim, segundo as pesquisas científicas sobre virologia, sugeriu a possível origem desse vírus em 2002. Provavelmente esse foi um mutante de outra espécie da família coronaviridae que contaminavam apenas animais, tornando o vírus da SARS um exemplo de agente etiológico zoonótico.
Como ocorre a Contaminação?
Primeiramente, a proliferação do SARS-CoV e, atualmente em 2021, do SARS-CoV2 pode ocorrer de humano para humano, via fluidos corporais como a saliva e o espirro ou pelo toque de objetos e materiais contaminados com partes do corpo como olhos e boca.
<ref>TEREZA SANTOS, Maria. As diferenças e semelhanças entre outros coronavírus e o Sars-CoV-2. Veja Saúde. </ref>
Dessa maneira, nos dois tipos de contaminação ocorre o contato entre o vírus e porções do corpo que levam para a corrente sanguínea, pois dessa forma o antígeno pode se transportar pelo organismo e se alojar em tecidos específicos dentro do paciente.
Portanto, após a entrada do SARS-CoV no corpo do paciente, este pode desenvolver sintomas da doença respiratória como: febre, tosse seca, dor de cabeça, calafrios, mal- estar e dispneia. Estes sintomas podem ser determinantes para identificação da doença, uma vez que são muito característicos dela.
Os Sintomas
Contudo, os profissionais da saúde têm outros métodos de diagnóstico.
Os dois principais são: coleta de secreção nasal ou saliva; ou coleta de amostras de sangue.
Assim, no primeiro caso, o profissional da saúde procura fragmentos do genoma do vírus para alegar se o paciente, naquele determinado momento, carrega ou não o vírus.
Agora, já no segundo caso, ele procura anticorpos especializados no vírus, o que sinaliza que o paciente já entrou em contato com o vírus em algum momento do passado.
Cuidados e Prevenção
Com o conhecimento do vírus e o diagnóstico, pode-se tomar as medidas necessárias para a melhora do paciente.
Nesse sentido, tratando desse vírus, é necessário saber que o próprio organismo faz a eliminação do corpo estranho. Em alguns casos graves será necessário a intervenção médica.
Contudo, durante o período de infecção recomenda-se ao paciente o repouso, hidratação e boa alimentação.
Para além disso, existem algumas medidas de prevenção que devem ser tomadas para impedir a proliferação do vírus. Como o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel. <ref> Orientações da OMS para prevenção do COVID-19. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. </ref>
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