Se você produz ou comercializa produtos de higiene pessoal, cosméticos ou perfumes, é importante entender os fatores que podem alterar suas propriedades. Além do estudo sobre a eficiência do produto, estabilidade e segurança dos componentes para o consumidor, é necessário considerar os agentes microbiológicos envolvidos.
O fato é que cosméticos também podem acabar contaminados por bactérias ou fungos, e é fundamental compreender o que leva a essa contaminação para saber como evitá-la. Pensando nisso, elaboramos esse conteúdo para ajudar você a identificar quais meios podem estar contribuindo para a contaminação de seu cosmético.
Confira a seguir 4 pontos que você pode prestar atenção e tornar seu cosmético mais seguro:
1. Produção
Os processos envolvidos na produção podem expor seu produto a agentes contaminantes.
Fatores como o local de produção, as máquinas e recipientes empregados, e a uniformização da mão de obra são fundamentais para garantir que o resultado do trabalho seja livre de contaminações.
Além disso, ao produzir um cosmético, especialmente se for caseiro, seguir um procedimento de operação padrão pode evitar diversos tipos de contaminação e, assim, garantir um produto mais estável e durável para o cliente.
Isso é fundamental para os profissionais do ramo alimentar que conseguem estabelecer dietas e metas nutricionais mais adequadas para cada um de seus clientes, promovendo uma melhor qualidade de vida, tornando-a muito mais saudável.
Dessa forma, podemos listar uma série de resultados trazidos pela Análise Centesimal que podem agregar muito ao seu negócio:
2. Sistema conservante utilizado
O sistema conservante, que varia entre simples cuidados de conservação até o emprego de aditivos, também é um fator que pode propiciar a contaminação de cosméticos.
Por exemplo, os aditivos, quando não são administrados da forma e dosagem correta, podem ser ineficazes contra a ação de microrganismos e, dessa forma, contribuir indiretamente para a contaminação de cosméticos.
3. Armazenamento
A forma de armazenamento também pode ser responsável por contaminações. A temperatura do local, por exemplo, deve ser monitorada e mantida em uma faixa que seja compatível com a integridade do produto, e que não propicie a proliferação de microrganismos.
Além disso, a embalagem pode não proteger adequadamente o produto de contaminantes, contribuindo para uma redução no tempo de duração do cosmético.
4. Distribuição
No transporte e distribuição dos cosméticos até pontos de venda, também é preciso considerar a temperatura em que os itens serão mantidos durante o trajeto.
Além disso, alguns produtos são frágeis e se não forem transportados de forma adequada estão propensos a perda da qualidade, assim como a possíveis fissuras que podem propiciar o desenvolvimento de microrganismos e contaminar seu cosmético.
Como já foi dito anteriormente, a contaminação de cosmético pode acarretar na perda da sua qualidade e pôr em risco a segurança do consumidor pela exposição a agentes patógenos. Assim, a ANVISA estabelece parâmetros de regulamentação para controle microbiológico desses produtos (RDC nº 481/1999).
Um dos principais indícios de contaminação de cosméticos está na durabilidade e estabilidade do mesmo. Ao notar que seu produto pode não estar durando o que deveria ou que a qualidade do mesmo está comprometida, a principal maneira de descobrir a causa de contaminação é por meio da análise microbiológica.
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