Ideias boas e inovadoras de produtos farmacêuticos manipuláveis não faltam. As possibilidades são incontáveis, e um insight assim pode ser a vantagem da sua farmácia sobre a vizinha.
Mas como garantir uma boa execução do que você idealizou, sem enrolações, gastos desnecessários ou inúmeras tentativas falhas? Se você procura uma metodologia eficaz para esse desenvolvimento, confira os passos a seguir!
1. Definição do produto desejado
A primeira etapa, e possivelmente a mais importante, é estabelecer como é o produto que você pretende criar.
Há muitas categorias de formas farmacêuticas, podendo abranger de cremes, pomadas e géis até xaropes, comprimidos e pastilhas. A ideal para a sua criação pode estar relacionada com como ele age; ou seja, qual a melhoria que ele proporciona ao usuário.
Isso, por sua vez, engloba diretamente os princípios ativos da formulação. Supondo que se visione um gel natural capaz de amenizar a ardência de queimaduras solares, como um pós-sol, é importante que haja uma pesquisa profunda sobre que plantas apresentam características ligadas a esse propósito. Afinal, essa será a chave do tratamento com o gel
2. Planejamento da formulação
Com a ideia já estruturada, chega o momento de efetivamente escolher quais ingredientes farão parte da formulação, e em que quantidades.
Essa etapa diz respeito a pesquisar cientificamente quais excipientes levariam a um bom funcionamento do princípio ativo, além de características secundárias desejáveis, em especial as sensoriais, como textura, fragrância e aparência.
É aqui também que, com uma fórmula pré-definida, é avaliada a rentabilidade desse produto: há um mercado interessado nele? Será que o custo de produção compensa? Tudo isso também precisa ser estudado.
3. Protótipo
Como, na prática, as coisas raramente funcionam como na teoria, é preciso testar a formulação criada. Só assim é possível garantir que ela está tendo o efeito desejado e que o excipiente está agindo como previsto. Por exemplo, no caso de uma pomada, são avaliados fatores como espalhabilidade sobre a pele, absorção, características sensoriais e presença de efeitos adversos.
Criar um protótipo para ser avaliado antes de se dar início à comercialização é, portanto, fundamental para evitar imprevistos.
4. Reparos
É agora que se consertam os defeitos apontados pelo protótipo, retomando a parte de pesquisa e testando novamente.
Os reparos podem ser feitos também em produtos já lançados e comercializados: sempre é tempo de investir em suas mercadorias e aprimorá-las!
5. Lançamento
Com a garantia da viabilidade e rentabilidade da sua ideia, finalmente é hora de produzi-la em maior escala e lançar para o mercado!
Seguindo essas cinco etapas, é possível tornar real a proposta presa em sua cabeça e, acima de tudo, com uma grande chance de sucesso de vendas.
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