Embora seja um dos métodos preventivos mais conhecidos, não são todos que podem utilizar pílula anticoncepcional.
Anticoncepcionais são medicamentos que podem conter os hormônios femininos progesterona e estrogênio, ou apenas a progesterona isolada. Eles servem para evitar a contracepção através da
inibição da ovulação e alterações no muco cervical e no endométrio, tecido do ovário responsável pela implementação do embrião (Ministério da Saúde). Apesar de ser o método contraceptivo mais utilizado no Brasil, nem todos estão aptos ao seu uso.
Quais são as diferenças entre os dois tipos de pílulas?
A principal diferença diz respeito às concentrações dos hormônios. A pílula combinada apresenta doses de progesterona e estrogênio, geralmente o etinilestradiol, enquanto a mini pílula apresenta apenas um hormônio sintético derivado da progesterona. Essencialmente, o que irá diferenciar as pílulas, além da dosagem dos hormônios, é o tempo de cada cartela, indo de 21 dias até 28 dias de ciclo, o que inclui também a variação ou ausência de pausas entre as cartelas.
Quais são os riscos do anticoncepcional?
Os riscos associados ao anticoncepcional passaram a chamar atenção por conta do índice de doenças cardiovasculares associados a ele, como por exemplo, infarto do miocárdio (Medway). Entretanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) apenas não recomenda o seu uso para pacientes classificados como nível 4, que se encaixam nas seguintes comorbidades:
- Tabagistas que fumam mais de 15 cigarros por dia;
- Pacientes que tiveram Acidente Vascular Cerebral (AVC);
- Cefaleia com sintoma neurológico focal (enxaqueca com aura);
- Pacientes com doença isquêmica (doença arterial coronária) atual ou prévia.
Portanto, para essas pessoas classificadas como nível 4, são recomendados outros métodos contraceptivos não hormonais. Entretanto, é necessário lembrar que você deve sempre consultar um médico ginecologista para receber informações corretas e personalizadas para o seu tratamento. O Ministério da Saúde recomenda uma
consulta a cada 12 meses no mínimo.
Quais fatores podem afetar a eficácia da pílula anticoncepcional?
Existem alguns fatores que podem diminuir a eficácia do anticoncepcional (Hospital Santa Clara), como por exemplo:
- Esquecimento da pílula;
- Tomar em um horário diferente do seu usual em até 4 horas;
- Ingestão de mais de um comprimido por dia.
A pílula anticoncepcional é um método que depende da responsabilidade do usuário para ter sua eficácia garantida, sendo importante se consultar com um médico, seguir as orientações dele e de um farmacêutico e principalmente armazenar de forma correta seu medicamento.
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Julia Jensch