Fitoterápicos e plantas medicinais: qual a diferença?

Sumário

Entenda como isso pode interferir na vida de um consumidor ou produtor de fitoterápicos!

Diferença entre plantas medicinais e fitoterápicos: composição de produtos.

O uso de fitoterápicos e plantas medicinais para conservação da saúde sempre fez parte do histórico da saúde popular do Brasil. Atualmente,  são uma opção mais natural, alternativa às medicações convencionais.

Entretanto, é necessário fazer alguns esclarecimentos e ressalvas antes de embarcar em um tratamento com esse tipo de medicamento. Quais as diferenças entre uma planta medicinal e um fitoterápico? Podemos usá-los sem restrições, ou é necessário um acompanhamento ou prescrição médica? Veja abaixo:

1.O que são plantas medicinais?

Segundo a RDC N°26, de maio de 2014, da ANVISA, plantas medicinais são qualquer espécie vegetal, cultivada ou não, empregada com propósitos terapêuticos. Podem apresentar-se na forma fresca ou seca, inteira ou em partes.

Diferença entre plantas medicinais e fitoterápicos: plantas medicinais.

2.O que são fitoterápicos?

Segundo a RDC N°26, fitoterápicos são produtos obtidos de origem exclusivamente vegetal. Entretanto, exclui-se substâncias isoladas/purificadas, com atividade profilática, curativa ou paliativa.

Fitoterápicos classificam-se como medicamentos ou produtos tradicionais. Para isso, devem apresentar segurança e eficácia comprovada clinicamente, e são passíveis de registro junto ao órgão competente.

Podem se apresentar na forma de extrato, óleo fixo ou volátil, chá ou infusão, cera, exsudato, entre outros. Além disso, são classificados em simples, quando provém de uma única espécie vegetal, ou composto, quando é proveniente de mais de uma espécie.

Diferença entre plantas medicinais e fitoterápicos: alguns fitoterápicos

3.Diferença entre plantas medicinais e fitoterápicos

  • Processamento: Os fitoterápicos passam por um processo de industrialização que permite obter da planta medicinal a parte desejada, o derivado vegetal. Através deste processo é possível evitar contaminações por microrganismos e outras substâncias exógenas, adequar o nível de toxicidade e padronizar o produto e suas indicações de uso, o que não acontece no uso caseiro de plantas medicinais. Os fitoterápicos produzidos por manipulação farmacêutica também passam por processos similares.
  • Regulamentação: As diferenças na regulamentação também são de suma importância, tanto para o consumidor final quanto para quem está ingressando no mercado de fitoterapia como produtor. O nível de controle sanitário requerido pela ANVISA muda conforme o tipo de produto (planta medicinal, droga medicinal, produto tradicional fitoterápico, medicamento fitoterápico manipulado e/ou industrializado) e o grau de segurança, eficácia e qualidade pretendido.

4.Importância do uso correto e sob prescrição médica de fitoterápicos:

Embora o imaginário popular dite que “o que é natural não faz mal” e que não há motivo para tanto cuidado no uso desse tipo de medicamento, a realidade é que é sim bom e recomendável ter o acompanhamento de um médico ou outro profissional da saúde habilitado durante seu uso, pois a automedicação é um risco independente do tipo de medicamento.

Diferença entre plantas medicinais e fitoterápicos.: automedicação.

Sendo assim, apesar da incidência de efeitos adversos devido ao uso de fitoterápicos ser menor do que para medicamentos convencionais, não se deve levar a situação de forma leviana. Independente de ser uma planta medicinal ou um fitoterápico, seu uso (seja de forma correta ou não) podem causar reações como intoxicações, enjoos, irritações, edemas, e em casos extremos, a morte, como qualquer medicamento.

Vale lembrar que diferente de um medicamento tradicional, em uma planta medicinal ou um fitoterápico há muitas outras substâncias além daquelas desejadas!

Acompanhamento profissional

O acompanhamento de um profissional da saúde é necessário para:

  • avaliar se o medicamento sendo administrado é o correto;
  • como usar o medicamento;
  • se há interação entre este medicamento e algum outro medicamento que o paciente esteja tomando, ou entre o medicamento e algum alimento.

Muitos fatores precisam ser levados em conta, os quais uma pessoa que apenas deseja um solução natural para tratar a própria saúde podem não ver.

E então, se interessou no assunto? Aproveite e confira os serviços fitoterápicos oferecidos pela Farma Júnior e entre em contato conosco.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. ANVISA. Medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais. 
  2. JUNIOR, F. 5 princípios ativos naturais encontrados em plantas medicinais – Farma Junior
  3. JUNIOR, F. Qual a importância de conhecer as propriedades do seu fitoterápico? – Farma Junior
  4. JUNIOR, F. Os perigos da automedicação – Farma Junior
  5. JUNIOR, F. Diferenças entre medicamentos alopáticos e fitoterápicos – Farma Junior.
  6. Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA -RDC N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014.<ref></ref>

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A Farma Júnior é a empresa júnior de Farmácia da Universidade de São Paulo, fundada em 1993 como a primeira EJ de farmácia do mundo e a primeira EJ de saúde do Brasil.

A missão da Farma Júnior é entregar soluções farmacêuticas personalizadas por meio de lideranças empreendedoras, oferecendo uma experiência completa e focada em nossos clientes.

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