Inicialmente, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou pressão alta, é uma doença crônica multifatorial, caracterizada pelos níveis elevados e persistentes da pressão arterial do paciente.
Embora em 90% dos casos a hipertensão tenha uma origem hereditária, outros fatores não podem ser descartados para a sua perpetuação, como a alimentação desregulada, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, idade, sexo, e dentre outros.
O diagnóstico da doença é realizado, geralmente, por meio de equipamentos especializados para a aferição da pressão arterial, como o esfigmomanômetro.
Hipertensão no Brasil e no Mundo
Atualmente, o Brasil apresenta 32% da população adulta com hipertensão. Dessa parcela, apenas 50% sabem que possuem a doença, dos quais apenas 50% se tratam, contribuindo para o aumento de complicações médicas e a morte.
Além disso, a hipertensão atinge hoje em dia 1,13 bilhão de pessoas ao redor do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com estatísticas globais, 50% dos hipertensos possuem ciência de terem a doença e somente 14% conseguem controlar seus níveis pressóricos.
Já em países não desenvolvidos esse percentual é de 8%, indicando uma negligência ainda mais alarmante dos indivíduos em relação à gravidade da situação.
Infelizmente, a hipertensão arterial é a principal responsável pelo agravamento de doenças do sistema circulatório, como o infarto, derrame cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca, por exemplo.
Dia Mundial e Conscientização
No dia 17 de maio é comemorado o Dia Mundial da Hipertensão, cujo objetivo é conscientizar toda população sobre a pressão alta, no qual é abordado os seguintes tópicos: diagnósticos precisos, fatores de risco para a saúde do indivíduo, além de tratamentos eficazes contra a hipertensão e como preveni-la.
Logo, essa data mundial é importante de modo a reduzir complicações de saúde, resultantes da pressão alta, e aumentar a qualidade de vida do paciente. Ademais, a desinformação sobre tal assunto coloca a integridade do sujeito em perigo, indicando uma necessidade preocupante para combatê-la.
Durante a pandemia, o cuidado com a hipertensão deve ser redobrado, visto que pacientes portadores da condição clínica são mais suscetíveis a apresentar versões mais graves de COVID-19.
Portanto, é fundamental seguir o tratamento adequado para a hipertensão e, se possível, sempre manter o acompanhamento com um profissional de saúde.
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