Com o avanço da pandemia de COVID-19, um dos assuntos mais comentados foi, e ainda é, a prevenção individual contra o novo coronavírus. Os equipamentos vendidos para ajudar a população a se proteger- óculos de segurança, escudos faciais e luvas – são alguns dos mais utilizados EPIs, ou Equipamentos de Proteção Individual.
Os EPIs protegem a integridade do usuário em suas tarefas, ou seja, impedem que o trabalhador sofra acidentes enquanto exerce sua função. Os EPIs vão desde luvas de procedimento comuns feitas de látex, utilizadas por esteticistas, até macacões de viton a prova de qualquer infecção.
EPIs mais comuns em laboratórios:
Os EPIs mais comuns em laboratórios são, de longe, os obrigatórios: óculos de segurança, jaleco e luvas.
Os óculos de segurança mais comuns são semelhantes a óculos de grau, mas com proteções laterais, o que é essencial contra espirros acidentais de líquidos ou entradas de vapores de solventes orgânicos. Existem óculos de segurança de diversos tipos: contra impactos, panorâmicos, para soldagem e especiais; os óculos de segurança sempre serão escolhidos de acordo com o procedimento que será realizado no laboratório.
O jaleco também é escolhido de acordo com a tarefa e os riscos iminentes, mas em laboratórios o adequado é utilizar aventais de algodão com mangas longas e comprimento até o joelho; além disso, é de preferência que as mangas dos jalecos estejam por baixo das luvas.
Existem luvas de todos os tipos possíveis, para diversos usos; as mais conhecidas são as de látex, neoprene, PVC, nitrílicas e de malha. Para laboratórios gerais de química, utiliza-se muito as luvas nitrílicas para procedimentos mais simples; em laboratórios de biologia em que apenas se examinam peças, é possível até usar as luvas de látex.
Já em casos mais específicos, como manuseio de ácidos, lã de vidro ou de materiais corrosivos, são utilizadas as luvas de PVC. As luvas que serão utilizadas variam de acordo com o procedimento que será realizado no laboratório.
Além dos EPIs de uso indispensável, também são comuns máscaras, que são muito vendidas atualmente por conta da crise do novo coronavírus. As máscaras normalmente são as cirúrgicas – de TNT (tecido não tecido); mas em alguns casos, como durante a manipulação de solventes voláteis, o trabalho é feito utilizando respiradores – máscaras mais rígidas, com algum tipo de filtro de impurezas e agentes biológicos perigosos para os trabalhadores.
Outro EPI muito utilizado em laboratórios é o escudo facial, que agora também é muito procurado como proteção contra a disseminação da COVID-19. Ele é utilizado para evitar impactos de partículas em suspensão, luzes muito intensas ou radiações infravermelhas.
Use EPIs e incentive funcionários ao uso dos mesmos
Os EPIs contribuem para a prevenção de acidentes de laboratório e devem ser sempre utilizados, de acordo com as tarefas a serem realizadas. Infelizmente, muitas pessoas que trabalham em laboratórios exercendo funções de alto risco químico ou biológico não utilizam os EPIs corretos em seus ofícios.
Caso você contrate funcionários para trabalhar em um laboratório e eles não utilizem EPIs, é seu dever adquirir esses equipamentos e capacitar seus funcionários a utilizá-los; não é um gasto, é um investimento na salubridade de seu laboratório e dos trabalhadores.
Se você é um funcionário de um laboratório e não tem EPIs disponíveis no local de trabalho, não deixe por razão alguma de pedir a seu patrão pela aquisição de EPIs para você e seus colegas de trabalho. Nunca trabalhe em situações de insalubridade que poderiam facilmente ser mais salubres.
Para mais informações a respeito de segurança em laboratórios, confira nosso blog, no qual publicamos textos não apenas sobre biossegurança, mas que também abordam outros assuntos, como cosmetologia, alimentos, farmácias e fitoterápicos.